Governador de Malanje desvaloriza contestação ao seu consulado

Governador de Malanje desvaloriza contestação ao seu consulado

Questionado se está a ser difícil governar a província, tendo em conta a sua vasta carreira, o político respondeu que é como tudo na vida, “há os que gostam e os que não gostam”. “Temos uma governação aberta, criamos estruturas onde estão representadas todas as forças vivas, incluindo as organizações da sociedade civil”, disse. Mais do que responder aos seus opositores e críticos, Kwata Kanawa endereça um convite a todos no sentido de “virem ver o que está a ser feito na província”.

Nos últimos dois anos, a governação de Norberto dos Santos tem sido contestada pela população, com realce para os munícipes de Malanje, município sede da província. As contestações têm sido feitas através de tentativas de manifestações, mas que têm sido abortadas pela Polícia Nacional, sobe alegação de pretenderem perturbar a ordem e a tranquilidade públicas.

A primeira, liderada por um grupo de estudantes, e a segunda por um grupo denominado Jovens do Movimento Revolucionário (JMR), foram ambas desautorizadas pela Polícia Nacional em Abril de 2018, sob alegação de pretenderem realiza- las num Domingo. Ambas pretendiam exigir a libertação incondicional dos três jovens condenados pelo Tribunal da Comarca de Malanje depois de terem pedido a demissão do governador Norberto dos Santos, a 4 de Abril. Refi ra-se que, desde os consulados de Flávio Fernandes (Já falecido), Cristóvão da Cunha, e agora Norberto dos Santos, os malanjinos sempre criticaram o modelo de governação e governantes, pedindo a demissão dos sucessivos governadores.