Vice-presidente do MPLA defende gestão rigorosa do erário público

A vice-presidente do MPLA, Luís Damião, defendeu, ontem, em Luanda, a necessidade de uma gestão parcimoniosa e rigorosa do erário, o combate cerrado às más práticas, tais como a corrupção, o nepotismo e a impunidade, sobretudo no actual contexto, e que assiste-se a uma escassez de recursos e a ilimitação das necessidades. Luísa Damião, que falava no Encontro Nacional sobre a implementação dos programas do Sector Social, à luz do PDN 20182022, disse que a luta contra os males que afectam a boa gestão do erário público é irreversível.

Por esse motivo, apontou a necessidade das reformas que têm sido introduzidas em diversos sectores da vida social e económica para dar aos angolanos, independentemente da sua filiação político-partidária, a possibilidade e a oportunidade de conseguir usufruir com qualidade dos serviços sociais à sua disposição. No entanto, para o sucesso dos programas gizados, a política fez saber que, desde logo, é fundamental a adopção de uma nova cultura de gestão pública, que se quer cada vez mais desburocratizada e moderna, que transforme as mentalidades sobretudo dos quadros que têm a missão de implementar políticas públicas e sociais, para o alcance dos objectivos das mesmas, com eficácia, eficiência e efectividade.

Por esse facto, disse, o MPLA considera que todas as políticas económicas e sociais tenham em conta a elevação do bem-estar do povo angolano, sendo o destinatário de todas as políticas. “O povo é o ponto de partida e de chegada, de tal modo que é crucial a mobilização dos cidadãos para sua participação consciente nos processos de transformação social, que garantam a autonomia, a integração comunitária e o protagonismo social dos grupos mais vulneráveis”, frisou, tendo acrescentado ainda que “as referidas acções revestem-se de capital importância, pois inscrevem-se numa área crucial e fulcral, para a resolução dos problemas do povo”.

Luísa Damião assegurou ainda que luta do MPLA para garantir o bem-estar aos angolanos é incessante, pelo que jamais o partido prescindirá deste desiderato que passa, efectivamente, pela resolução dos problemas da população. “Neste particular, conforme disse, com muita firmeza, o Camarada Presidente João Lourenço, no seu discurso de tomada de posse como Presidente da República, a redução das desigualdades sociais passa por uma maior aposta no sector social, nomeadamente no acesso à educação e ao conhecimento, à assistência de base para todos, à segurança social e à assistência aos mais vulneráveis e desfavorecidos”, apontou.