Cabinda com medidas especiais nas fronteiras para o covid-19

Cabinda com medidas especiais nas fronteiras para o covid-19

Na fronteira de Massabi, a norte de Cabinda com a cidade de Ponta-Negra, República do Congo Brazzaville, foi colocada uma equipa de três inspectores de saúde munidos de dispositivos de medição de temperatura (termómetros), desinfectantes para lavagem das mãos, máscaras e ambulância do Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola (INEMA).

Em declarações à Angop, o inspector da saúde em Cabinda, João Simão Jorge, disse que o movimento de entrada no país de estrangeiros e não só tem merecido atenção redobrada, com diagnósticos recomendados como a medicação da temperatura para detectar indícios de febres altas e, caso haja suspeita, evacuar de imediato para a zona de quarentena na cidade de Cabinda. O responsável informou que no dia 24 de Fevereiro deste ano foi recusada a entrada, em Cabinda, de um cidadão chinês, numa medida conjunta com os especialistas do SME no Massabi, como acto de prevenção. Nesta acção, sublinhou que o cidadão chinês que se deslocou a Massabi a fim de recepcionar seu co-cidadão encontra-se em quarentena na sua residência na cidade de Cabinda por ter mantido contacto com o seu colega.

“Essa tem sido a nossa acção, uma vez que a cidade congolesa de Ponta-Negra, tem um aeroporto internacional, onde voos vindos da Europa fazem este destino e transportam muitos cidadãos europeus, uns com destino à província de Cabinda, além de turistas que passam com seus meios”, disse. Para o SME, foram igualmente redobradas as medidas de controlo e fiscalização de cidadãos estrangeiros portadores de passaportes que entram via fronteira de Massabi.

A nota do Gabinete Institucional e Imprensa da Direcção Provincial do SME em Cabinda chegado à Angop indica que de Janeiro a Fevereiro deste ano registou-se um movimento de entrada para o país, através da fronteira terrestre de Massabi, de 416 cidadãos estrangeiros com passaportes normais e 56 com vistos de turismo e negócios (VTN) emitidos localmente. Os europeus, como britânicos, franceses, portugueses e holandeses, e os chineses são os que mais usam a fronteira terrestre de Massabi, vindo de Ponta Negra (República do Congo), sendo que os africanos são geralmente cidadãos de nacionalidade congolesa, gabonesa, mauritaniana e namibiana.