Comissão propõe a suspensão por 30 dias de viagens não essenciais

Comissão propõe a suspensão por 30 dias de viagens não essenciais

A Comissão Europeia apresentou esta segunda-feira as propostas de medidas de prevenção à propagação do novo coronavírus. Entre elas, a restrição temporária de circulação não essencial dentro da UE durante, pelo menos, um mês.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs esta segunda-feira a suspensão de forma temporária da circulação não essencial para a União Europeia.

A responsável indicou que devem ser criadas “vias verdes/rápidas para dar prioridade ao transporte essencial”, por forma a “assegurar a continuidade económica”.

Devem ser, por outro lado, restringidas de forma temporária “todas as viagens não essenciais para a União Europeia (30 dias)”, declarou, em Bruxelas, a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, conforme pode ver abaixo.

Falando aos jornalistas após uma videoconferência com o grupo dos países mais industrializados do mundo (composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), e do qual faz também parte a UE, a responsável sustentou que “estas viagens não essenciais devem ser reduzidas de forma a não propagar mais o vírus dentro da UE, […] mas também para não colocar mais pressão sobre o sistema de saúde”.

“Claro que haverá exceções, por exemplo para os cidadãos da UE que queiram regressar a casa, para os trabalhadores dos sistemas de saúde – como médicos, enfermeiros e também cientistas que estão a trabalhar numa solução para esta crise e ainda para residentes e trabalhadores fronteiriços”, precisou Ursula von der Leyen.

A responsável adiantou que a proposta é que a restrição seja aplicada “por um período inicial de 30 dias”.

Também presente na ocasião, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, apontou que “a filosofia” da UE passa por tentar “reduzir movimentos desnecessários dos cidadãos, ao mesmo tempo que se garante que os bens essenciais circulam livremente, para preservar o mais possível a integridade do mercado único”.