Colégios investem nos materiais de higiene

Colégios investem nos materiais de higiene

O pequeno Arivaldo Samuel, de 6 anos, aluno da 1ª classe, conhece as regras e aplica-as beneficiando das condições que o colégio Albert Einstein disponibilizou. É que para além da água corrente, sabão líquido e álcool em gel não faltam na hora da lavagem das mãos. Os pais de Arivaldo e do seu colega António Gourgel, a par dos encarregados de outros 500 alunos do turno da manhã do referido estabelecimento, foram chamados a colaborar na compra dos meios de higiene. Fruto disso, além do que o colégio oferece, cada um tem na pasta um frasco de álcool em gel trazido de casa.

Os petizes são acompanhados por vigilantes ou professores para lavarem as mãos, numa actividade que se repete ao mínimo por quatro vezes até ao término das aulas. O sub-director administrativo desta instituição, Manuel Santareno, disse que têm contado com a colaboração dos Ministérios da Educação e da Saúde para a sensibilização. Garantiu que os professores recomendam aos alunos a lavarem as mãos constantemente e sempre que vão às casas de banho. Por outra, também falam de outras formas de contágio a fim de se evitar ao máximo o contágio. “Algumas crianças trazem o álcool gel e outras já usam mascaras, com a ajuda dos pais”, contou. O Colégio Saber entrou também na escala de OPAÍS e por lá a realidade não é diferente. Para se ter acesso ao estabelecimento, desinfectar as mãos é a primeira condição. Rafael dos Santos, Yasmine Helena e Emerson da Costa, todos do ensino primário, mostraram que já dominam as técnicas de prevenção.

Emerson da Costa, por exemplo, que foi encontrado com uma máscara, gostaria que todos os seus colegas também usassem, por entender que os riscos de contágio são mais reduzidos assim. O director-geral desta instituição, Augusto Pinto, assegurou que estão a informar aos alunos de uma forma pedagógica sobre as medidas de precaução, que é lavar as mãos, uma vez que têm na escola água corrente e álcool gel. “Algumas pessoas que aqui nos visitam são obrigadas a colocar o álcool gel. Os próprios meninos têm informação e tão logo chegam à escola vão às casas de banhos lavar a mão com água e sabão. Mesmo quando vão usar o banheiro. Isso até já parece uma música para eles”, assegurou.