Rede Hoteleira IU recusa apoiar Governo na luta contra o Covid-19

Rede Hoteleira IU recusa apoiar Governo na luta contra o Covid-19

A Comissão Multissectorial para Prevenção e Combate ao Covid-19 lamenta a atitude dos gestores da Rede Hoteleira IU por se terem mostrado indisponíveis para colaborar com o Governo na luta contra o Covid-19 neste momento de aflição. Em nota, diz que a recusa ocorre num momento em que algumas das unidades da referida rede hoteleira estão sem quaisquer hóspedes.

“Não se mostrou disponível a colaborar ali onde a Comissão mais necessita, neste momento que todos devem sentir-se comprometidos no combate contra este mal que aflige o mundo inteiro”, lê-se na nota. A Comissão Multissectorial agradece, por outro lado, todas as manifestações de solidariedade que tem recebido por parte de várias entidades da sociedade civil desde empresários, bancos, empresas do ramo comercial, industrial e agropecuário.

Este agradecimento foi extensivo às associações e igrejas que têm vindo a dar o seu apoio e contributo material, financeiro, logístico, entre outros, associando-se deste modo ao esforço que o Governo vem desenvolvendo no âmbito do combate à pandemia do Covid-19.

A maior rede de hoteis do país

De realçar que a referida rede hoteleira pertence ao grupo empresarial angolano AAA que conta com mais de 14 hotéis espalhados por 11 das 18 províncias do país. Em Luanda, a empresa possui três hotéis localizados nos municípios de Talatona, Cacuaco e Viana. “A propriedade dos hotéis é da AAA, sendo agora a gestão também nossa”, declarou Carlos São Vicente, o presidente do Conselho de Administração (PCA) do grupo, a OPAÍS, há dois anos, realçando que esta seria a maior rede hoteleira do país.

Na ocasião, afirmou que “a rede ainda não está concluída, mas já é a maior de Angola, e também aquela que mais assegura empregos”. A ministra da Saúde, Silvia Lutukuta, manifestou, em conferência de imprensa, na Segunda-feira, que tem havido da parte do sector privado, do público em geral e da sociedade civil uma movimentação muito grande no sentido de ajudar a Comissão. “Há pessoas que tendo a formação necessária se disponibilizaram para apoiar a Comissão e o povo angolano no combate em vários domínios contra esta doença”, frisou.