Para Teixeira Cândido, nestas plataformas, os jornalistas devem assumir uma posição responsável, difundindo informações que obedeçam aos pressupostos deontológicos, de modo a informar os cidadãos com exactidão e lhes permitir tomar decisões correctas. O líder sindical, que falava sobre “deontologia profissional”, no workshop regional sobre “A relevância do jornalismo local nas eleições na era digital”, sublinhou que nas redes sociais o jornalista tem a obrigação de se diferenciar dos outros cidadãos e não deve perder de vista a ética e deontologia profissional.
Por sua vez, o jornalista Herculano Coroado destacou o papel da imprensa regional na compreensão dos fenómenos eleitorais locais, sempre em obediência à justiça, imparcialidade, equilíbrio e isenção sem descurar a lei eleitoral e outros normativos que norteiam o exercício da actividade jornalística. Reforçou que a imprensa local serve para dar voz à comunidade da região em que se insere e representa o “olho e o ouvido do país e do mundo”, devendo, por isso, superar os condicionalismos de ordem política, económica, militar, cultural, entre outros.
Frisou que na era digital é de todo importante que, a par dos medias tradicionais, os jornalistas façam recursos às novas plataformas digitais, com realce para o Facebook, WhatsApp, Youtube, com vista a difundir as incidências em torno do processo eleitoral, dos candidatos e seus programas. A formação visou dotar os jornalistas de ferramentas para fazer face aos próximos desafios eleitorais, nomeadamente as eleições autárquicas e gerais.
O workshop regional contou a participação de 20 jornalistas das províncias de Malanje, Moxico, Lunda-Norte e Lunda-Sul.