‘Caso William Voigt’ agita basquetebol

‘Caso William Voigt’ agita basquetebol

Por:Sebastião Félix

O presidente da Associação Provincial de Basquetebol (APB) de Benguela, Armando Docas, lamentou, ontem, como a forma o processo está a ser conduzido pela comissão de gestão da Federação Angolana da modalidade, encabeçada por Gustavo da Conceição. Armando Docas disse que o documento que chegou do Tribunal Arbitral do Desporto, que notifica a federação face à dívida com o treinador norte-americano William Voigt de mais de USD 1,5 milhão, está apenas com duas pessoas. “Isso não é bom! Se há uma equipa de trabalho de cinco pessoas este documento tinha logo de ser partilhado para todos os membros da comissão de modo a encontrar uma solução”, opinou. Armando Docas assegurou que tem conhecimento que o mesmo documento ainda não chegou às mãos de quem está a ser notificado no caso o presidente cessante, Hélder Cruz “Maneda”, pois o entrevistado mostrou-se indignado pelo facto de estar já na praça pública.

“Não podemos resolver os nossos assuntos desta maneira. No meu entender, deviam tratar primeiro internamente e depois comunicar à nação o ponto de situação”, aconselhou o presidente da APB de Benguela. O responsável associativo assumiu que está por dentro de toda informação. Por esta razão, Armando Docas acha que a pirâmide está invertida. “Estou em condições de não estar de acordo conforme as coisas foram encaminhadas, mas cada um sabe de si e acho que o basquetebol não vai sair bem na fotografia, porque o trabalho de casa não está a ser feito de forma colegial”, disse. O dirigente reiterou que a comissão de gestão é constituída por cinco elementos ou membros, pois estes deviam sentar-se à mesma mesa de modo a discutir ponto por ponto para atacar este caso. “As pessoas não são todas perfeitas é um facto. Ainda assim, acho que têm que colocar o basquetebol à frente do orgulho e do ego para não comprometer o futuro da ‘bola ao cesto’, concluiu. Na senda destas declarações, a equipa deste jornal tentou contactar algum membro da comissão de gestão da Federação Angolana de Basquetebol, mas não teve sucesso