Mas gostaria de elucidar que a economia de rua ajuda o sistema não apenas através do comércio formal mas também da socialização. Não adianta educar, os nossos Nano-empresários com a força do braço e fazê-los entender que não é na rua que devem estar. “Já viu alguém aprender a chicote? Pode obedecer, mas aprender? Duvido! Estamos numa fase em que podemos usar esta força matriz de economia de rua/Sobrevivência numa força económica aliada ao sistema e devidamente informada (ensinada). São fundamentais os pápeis de dois agentes importante nesta Conjuntura: o Executivo e os empresários. Vejamos, quem vende à porta do comércio ou das fábricas? O empresário. É a oportunidade do Empresário poder ensinar / instruir a sua cliente (Zungueira). Se fizer isso com pelo menos sies (6) vai ver o efeito multiplicador. Ensine-as a terem um papel multiplicador, ou seja, conseguir distribuir o seu produto (que vai ficar parado também) a porta de casa das suas clientes. Tire do seu tempo, senhor empresário, tire agora mesmo (porque tempo também é uma venda), e ensine a impulsionar o negócio da sua melhor e maior cliente. Sugestão: 1. Um dia para sentar com elas e ensinar a criar uma lista de clientes com os seguintes dados: contacto e Morada (determinará a estratégia para o negócio ser rentável); 2. Ensine-as a ter em sua posse Flyers Digital (papel digital) onde informa aos clientes: os produtos que vendem, o seu contacto e os preços (pratiquem preços mais competitivos que os supermercados), utilizando a aplicação WhatsAPP! 3. Faça-as terem um papel comercial porta a porta, ensine-as a chegar com acordos fechados. (Darei dicas no próximo artigo) 4. Ainda, será agente de sensibilização face a como se devem proteger do Virus invisível. Por sua vez esta/e parceiro/a levará tal explicação para a sua casa, para o seu bairro ajudando a multiplicar- se. O que ganha o senhor Empresário? – A sua Cliente, trará até si mais clientes e todas fieis ao seu produto. O que ganha o Executivo? – terá Nano/a empresárias/os muito mais instruídos e capacitados de perceber qualquer instrução em nome da nação, sem precisar de usar o “Uso da força”, percebendo que há várias formas de alcançar o seu negócio, ajudando o executivo. Só assim teremos mais respeito, por todos os agentes económicos do país, respeitando os da rua até ao da loja devidamente registada, isto porque ambos geram a tal relação “Oferta e Procura”. O melhor que uma economia pode precisar, o equilíbrio destes dois factores. Proteja-se, fique em casa!
Por:Kénia Camotim