FNLA considera Covid-19 um inimigo invisível que deve ser combatido com unidade nacional

O partido FNLA considera o Coronavírus (SARSCOV-2) um inimigo invisível, e a luta visando o seu controlo e combate deve ser feita mediante a unidade nacional entre todos os angolanos, independentemente da cor partidária ou status social.

O porta-voz da organização partidária, Jerônimo Makana, apontou a união entre as forças activas da sociedade e o envolvimento das populações como a única saída para guerrear contra o vírus de modo a vencê-lo e a voltar o país à sua rotina normal. Segundo o político daquela força partidária histórica, fundada por Holden Roberto, o Covid-19 assume-se como um instrumento inviabilizador do progresso e da estabilidade económica nacional, pelo que é necessário juntar sinergias para o seu efectivo combate. Neste sentido, Jerônimo Makana disse ser necessário que as populações cumpram as medidas preventivas estabelecidas pelo Governo, de formas a evitar o registo de novos casos.

O país regista, neste momento, 24 casos positivos da doença, que já fez duas vítimas mortais. O porta-voz da FNLA aponta a necessidade do cumprimento das medidas sanitárias por parte da população como sendo uma verdadeira arma de combate, cujo resultado final será a vitória. Por outro lado, exorta aos outros segmentos da sociedade civil e aos empresários nacionais e estrangeiros a estarem solidários com as populações neste período de crise e dificuldades económicas impostas pelo cumprimento do estado de emergência em curso no país até ao dia 25 deste mês.

Neste espírito, no âmbito da solidariedade para com os que mais sofrem, deu a conhecer que a sua organização fará, na próxima Quarta-feira, uma doação de produtos da cestas básicas às famílias mais carenciadas de alguns bairros periféricos de Luanda. Conforme explicou, a iniciativa poderá abranger outras províncias e assume-se como um instrumento amenizador que vai minimizar as dificuldades alimentares de muitos agregados.

Ainda de acordo com o político, dentro do programa está igualmente estabelecida a distribuição de água potável mediante um sistema de cisternas. “Estamos a criar todas as condições de modo a sair às ruas na próxima Quarta-feira e estarmos ao lado dos que mais sofrem. É o nosso sentido de solidariedade para com os que mais sofrem”, notou. Jerônimo Makana fez saber ainda que o actual contexto é de criação de uma base ideológica, onde a defesa da angolanidade deve ser o único ponto convergente e de consenso nacional.