Nacional de basquetebol pode ser disputado à portas fechadas

Nacional de basquetebol pode ser disputado à portas fechadas

A prova nacional da bola ao cesto tem pernas para continuar no próximo mês, mas, a portas fechadas devido à pandemia que assola o mundo, segundo uma fonte na Federação Angolana de Basquetebol (FAB).

Mário Silva

Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol pode prosseguir no próximo mês, mas à portas fechadas, devido às medidas de prevenção para evitar a propagação do novo Coronavírus “Covid-19”.

A prova cumpre um período de suspensão face ao Estado de Emergência decretado pelo Presidente da República, João Lourenço, para combater a pandemia supracitada que assola o mundo. Segundo uma fonte ligada à comissão de gestão da Federação Angolana da modalidade, são negociações que estão a decorrer, por intermédio das novas tecnologias, entre o órgão reitor e os clubes.

Mesmo que as duas partes cheguem a um acordo para disputar as últimas jornadas da quarta volta do Campeonato Nacional, a nossa fonte assegura que tudo vai depender da “luz verde” das autoridades sanitárias.

A fonte disse que a fase do título é que será o grande problema, porque é neste período que as equipas procuram arrecadar alguma receita com a venda de bilhetes. Por isso, a fonte acredita que as partes envolvidas vão tentar negociar com as autoridades sanitárias para colocar nos pavilhões mais de 50 adeptos. Por outro lado, a fonte garantiu que todos os treinadores que orientam equipas do Nacional elaboram treinos específicos de modo que os atletas possam realizar sessão de treinos em casa.

Assim, a fonte ligada à FAB assegurou que os jogadores não perdem a forma desportiva. A maior prova de basquetebol angolano é liderada pelo Petro de Luanda, com 40 pontos, ao passo que o 1º de Agosto e o Interclube seguem nas posições seguintes. Petro de Luanda, 1º de Agosto, Interclube e Atlético Sport Aviação (ASA) são equipas que fizeram algum investimento para conquistar o título que está em posse dos tricolores orientados por Lazare Andingono.