BNI esclarece situação da subsidiária na Europa

BNI esclarece situação da subsidiária na Europa

O Banco de Negócios Internacional, S.A.(BNI) deplora os ataques de que tem sido alvo através de artigos de opinião publicados na imprensa, com referências à sua subsidiária sediada em Portugal, o Banco de Negócios Internacional (Europa) “BNI Europa”

 

Assim, para repor a verdade dos factos, o BNI esclarece, num comunicado a que OPAÍS teve acesso, que no âmbito normal da sua actividade, o BNI Europa – como os demais bancos europeus – é periodicamente sujeito a inspecções por parte do Banco de Portugal, as quais têm por objecto diversas áreas da sua actividade, designadamente a robustez e a suficiência dos seus sistemas e as práticas em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo. Estas diligências foram tornadas públicas entre Março e Julho de 2016, quando o BNI Europa foi objecto de uma acção inspectiva do Banco de Portugal relacionada com a prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo, a qual deu origem a um conjunto de medidas de supervisão – comunicadas ao BNI Europa apenas em Março de 2018 – cujo cumprimento está ainda a ser verificado e avaliado pelo Banco de Portugal, sendo entendimento do BNI Europa que desde então cumpriu todas as determinações impostas pelo Banco de Portugal.

O BNI sublinha no comunicado que, “tanto quanto é do seu conhecimento, até à data o BNI Europa não foi objecto de qualquer acusação ou, menos ainda, de decisão condenatória por parte do Banco de Portugal a respeito daquela inspecção”, uma vez que a sua subsidiária europeia é um banco de direito dr dr português, regido pelas leis da República Portuguesa e sujeito à permanente supervisão e escrutínio do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu. A actividade do “BNI Europa”, lembra o comunicado, teve início em Julho de 2014, após a verificação pelas autoridades competentes do respeito por todos os – muito exigentes – procedimentos, regras e requisitos legais e regulamentares de que depende o exercício da actividade bancária num Estado- membro da União Europeia, incluindo no que respeita à identidade dos accionistas detentores de participações qualificadas, como é o caso do BNI, e dos respectivos titulares dos órgãos sociais.

Nesse processo, como é norma na sua relação com todas as autoridades, o BNI sempre disponibilizou de modo aberto e transparente todas as informações solicitadas pelo Banco de Portugal, tendo sido prestados todos os esclarecimentos solicitados por esta entidade. Face ao exposto acima, diz o comunicado que vimos citando, “o BNI escusa-se a responder a falsidades e a insinuações mal-intencionadas, algumas com evidente carácter pessoal”, mas continua à disposição das autoridades e não hesitará em tomar as medidas necessárias à salvaguarda da sua reputação e do respeito pelas centenas de colaboradores que diariamente se empenham em prestar os melhores serviços aos seus clientes, os quais, de forma incondicional, continuam a manter e a reforçar a confiança no Banco.