Carta do leitor: Ainda o coronavírus

Carta do leitor: Ainda o coronavírus

Por: Zé do Pipo

Ilustre Director, paz e bem.

Os últimos dias são dramáticos para o mundo. Tudo, pelo mal que a Covide-19 tem causado a todos, sem excepção.

O mal maior, reside nas mortes sem limites. Milhares de pessoas a partirem para a casa do Pai muito antes do tempo. O nosso mundo está altamente ameaçado. Está a ficar vazio de homens, mulheres e crianças que muito tinham a dar ao bem estar de seus países.

Estamos a aprender novas e velhas lições de vida todos os dias. Até as potências mundiais hoje estão enfraquecidas com a Covid-19.

No nosso caso concreto, o mal é infernal. Além das mortes e contaminações a passo de camaleão, a nossa vida piorou, a nossa economia está ficando de rastos, e os especuladores sem dô nem piedade aproveitam-se da situação, subindo os preços de tudo, deixando a maioria sem esperança de sobrevivência.

No que toca ao bem, despertou-se uma nova visão de vida. Ninguém é mais e melhor do que ninguém. A ambição, a ganância, a falta de amor ao próximo, a vaidade estúpida e maléfica não devem falar mais alto.

Ganha-se maior consciência do valor a atribuir a família, aos amigos, ao trabalho para o desenvolvimento do país, com incidência no progresso social. Sendo possível, assim, atacar-se a agricultura como base e a indústria o factor decisivo. Nada de adormecermos no falso orgulho da extração e comercialização do petróleo.

Será que depois do coronavírus morrer vamos ter uma mundo diferente? Esta é a grande questão que se impõe no momento. A expectativa é enorme. Oxalá que o mal fique enterrado nas profundezas da terra e da vida sem retorno absoluto. Que os homens que insistem no controlo mundial ganhem juízo de uma vez por todas e pensem que todos devemos viver bem e em paz neste universo de passagem, onde cada um deve deixar o seu melhor.

O Mundo tem de ganhar consciência. Se a tiverem, concluam que não fabriquem mais armas. Criem e mantenham sem oscilações a paz, permanente, o amor fraterno, o progresso e o desenvolvimento social. Precisamos de uma saúde forte, escolas que produzam muita inteligência. Fábricas de leite e pão, para os homens de hoje e do amanhã.