O jornalista angolano, Silva Candembo, lança hoje, virtualmente, o livro intitulado “Petro – Trajectória de um Gigante 1980-2020”.
Por força da Covid-19, pandemia que continua a assolar o mundo, a obra teve que se adaptar aos ventos das novas tecnologias de informação.
O livro, com 313 páginas, aborda os 40 anos do clube que mais títulos conquistou no Girabola, Campeonato Nacional de futebol, 15, bem como noutras modalidades.
Silva Candembo, tem mais de três décadas no jornalismo, abraçou este desafio por via de um concurso público lançado pela direcção do Petro de Luanda no Jornal de Angola.
No dia seguinte, após a publicação do referido anúncio, não hesitou, apresentou a sua candidatura e volvido algum tempo foi aceite.
Antes de ter entrado para o curso de jornalismo, em 1983, no Instituto Karl Marx, Silva Candembo já era muito ligado ao desporto especialmente o futebol e o basquetebol, mas nunca deixou de prestar atenção às outras modalidades.
Por assistir quase todos os jogos daquele tempo, tem uma memória fotográfica que o permite escrever sem muitos rodeios sobre o Petro de Luanda e outros assuntos.
Silva Candembo gostaria que mais jornalistas desportivos ou outros cidadãos formados em História entrassem para o concurso.
Por isso, ficou indignado por ter sido o único candidato num universo em que há muita gente formada em jornalismo ou na disciplina importante para um povo, a História.
Ainda assim, admitiu que foi difícil compor, com detalhe, as quatro décadas de história do Petro de Luanda, um clube conhecido dentro e fora do continente africano.
Com este trabalho, Silva Candembo chega ao segundo livro, pois o primeiro se refere às participações de Angola nos Afrobasket’s. Na obra, o autor narra os anos em que Angola começa a ganhar espaço no basquetebol em África, isto é, de 1980 a 2005.
No que concerne ao basquetebol, o jornalista que durante anos fez parte dos quadros da Angop e do Semanário Angolense, abordou assuntos que as novas gerações devem “engolir” para melhor respeitarem figuras como Jean Jacques, David Dias, Gustavo da Conceição, Necas, Miguel Lutonda, Carlos Almeida, Kikas e outros.
Por sua vez, o presidente do Petro de Luanda, Tomás Faria, no prefácio do livro em questão, admite que as quatro décadas de história merecem narração.
Aliás, houve momentos altos e baixos do clube que merecem atenção de todos, sobretudo dos adeptos, porque o Petro é uma marca.
Tomás Faria cita nomes de figuras que fizeram do clube tricolor uma referência em quase todas as modalidades em Angola e no continente africano.
Contudo, reconhece, sem desprimor aos demais, que nomes como Carlos Queirós, Vladimiro Romero, Clemente, Semica e outros tornaram o Petro grande.