UNITA aborda hoje estado social e político do país

UNITA aborda hoje estado social e político do país

Informações avançadas ao OPAÍS, pelo secretário de Informação da UNITA dão a conhecer que durante o encontro, o governo Sombra da organização vai tratar de assuntos candentes das esferas governativa e social e o seu impacto na vida das populações.

As questões, avança, serão abordadas numa perspectiva de discussões e com propostas de soluções que se ajustam ao actual contexto social do país, sobretudo neste período de dificuldades económicas impostas pela Covid- 19.

Uma das questões que o partido tem vindo a debater nos últimos dias tem sido o programa de transferências financeiras às populações mais vulneráveis. Já o vice-presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, Maurílio Luiele, disse que o seu partido defende a extensão a outras municipalidades do programa do Governo de apoio financeiro às famílias mais vulneráveis.

O programa, que tem o financiamento do banco Mundial, deverá ter a sua implementação a partir do final deste mês, com as primeiras transferências de 8.500 kwanzas a famílias mais vulneráveis de cinco municípios do país.

Para a UNITA, o actual contexto social que o país enfrenta, forçado pelas medidas de prevenção e combate ao coronavírus, torna necessário que o plano contemple outras municipalidades.

Em recente entrevista ao OPAÍS, o vice-presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, Maurílio Luiele, disse que o seu partido defende a extensão às outras municipalidades do programa do Governo de apoio financeiro às famílias mais vulneráveis.

Neste sentido, Maurílio Luiele apontou as municipalidades do Leste do país e as zonas afectadas pelo fenómeno da seca como sendo das áreas que deviam fazer parte desta iniciativa.

Segundo o parlamentar, as dificuldades impostas pelas medidas de prevenção e combate ao coronavírus podem ser minimizadas com este programa caso haja transparência e sentido de responsabilidade na sua execução.

Por outro lado, Maurílio Luiele disse que a iniciativa, para a UNITA, é bem-vinda, a julgar pelo seu objectivo. Mas, frisou, o seu sucesso vai depender do sentido de responsabilidade e o comprometimento das pessoas durante a sua execução.

“Mas programas do gênero só têm resultados quando há fiscalização e transparência na sua gestão. É preciso haver responsabilização e responsabilidade das pessoas que o vão executar. Caso contrário, será apenas mais um dos muitos programas já existentes”, frisou.