Christie’s reage à pandemia com leilão de arte online

Christie’s reage à pandemia com leilão de arte online

Um leilão internacional de arte e design do século XX vai ser realizado online pela Christie´s em Julho em Hong Kong, Paris, Londres e Nova Iorque para prevenir os riscos da pandemia, anunciou no último Domingo a leiloeira.

O leilão, marcado para 10 de Julho, incluirá algumas obras de arte de artistas de renome, como Picasso e Roy Lichtenstein, e decorrerá regional e globalmente, em sessões consecutivas, começando em Hong Kong.

De acordo com o sítio online da leiloeira internacional, “o novo formato visa criar uma plataforma adaptável e inclusiva para apresentar importantes obras de arte a licitadores globais”, como o quadro de Picasso “Femmes d´Alger” (versão F, 1955) estimado em 23 milhões de euros.

Devido à pandemia, a leiloeira está a “reconfigurar novos formatos para fazer convergir os mundos real e virtual”, afirma Alex Rotter, um dos responsáveis da Christie´s.

O novo formato é descrito como “híbrido” pela leiloeira, e decorrerá pela primeira vez em “live- streaming”, e também presencialmente, naquelas cidades, seguindo as normas das autoridades locais.

O leilão global apresentará peças de arte impressionista e moderna, pós-guerra e contemporânea, e também de design.

A casa de leilões está ainda a reunir as obras que irão à praça, mas anuncia já ainda o quadro de Lichtenstein “Nude with joyous painting” (1945), avaliado em cerca de 27 milhões de euros.

Por seu turno, a leiloeira internacional Sotheby’s irá realizar um leilão de arte do século XX em Nova Iorque a 29 de Junho, “sob certas restrições sanitárias exigidas pelas autoridades”, indica a publicação The Art Newspaper.

“Os clientes podem ter garantidas precauções extra para assegurar a sua segurança e dos funcionários”, indicou a leiloeira, que também pretende oferecer o formato ´online´ aos compradores de arte.

No leilão, a Sotheby’s irá apresentar, entre outras obras, um triptíco de Francis Bacon “Oresteia of Aeschylus” (1981), avaliado em 55 milhões de euros, e a obra de Roy Lichtenstein “White Brushstroke” (1965), estimada entre 18 e 27 milhões de euros.

Fonte: Observador