Minango Ya Nzambi vence “Jardim do Livro Infantil” 2020

Minango Ya Nzambi vence “Jardim do Livro Infantil” 2020

Minango Ya Nzamb, pseudónimo literário de Cirineu de Jesus André Francisco, com a obra “A Kandengue do Golungo e o Livro que não tinha fim”, sagrou-se vencedor da edição 2020 do Prémio Jardim do Livro Infantil, uma iniciativa do Instituto Nacional das Indústrias Culturais, do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente.

O corpo de jurado liderado pelo escritor António Fonseca, após ter apreciado os trabalhos em concurso, considerou a obra vencedora por se ter revelado original com uma linguagem simples, com grande criatividade e imaginação, ao mesmo tempo que alia mensagens pedagógicas num processo de educação para o livro.

O júri subscreve na sua acta, que a obra em questão é facilitadora para leitura e para preservação da natureza, dos impactos ambientais e em relação à importância da reciclagem.

A outorga do prémio e o lançamento da obra vencedora será feita no âmbito da realização anual do Programa Jardim do Livro Infantil, não deixando de ter em conta as contingências associadas ao actual contexto da pandemia mundial.

Recorde-se que o Prémio Literário Jardim do Livro Infantil é de periodicidade anual, realizando-se em homenagem aos percursores da Literatura Infantil Angolana, e visa a criação literária infanto-juvenil, bem como promover o surgimento de novos autores e obras neste domínio.

O Jardim do Livro Infantil visa difundir e valorizar o livro para crianças, no sentido de permitir que as mesmas estejam mais próximas dos autores e tomem contacto com uma vasta gama de títulos a preços acessíveis. O projecto é, também, um meio de fomentar a política do livro e da promoção da leitura.

O vencedor

O vencedor, Cirineu de Jesus André Francisco, de 24 anos de idade, é licenciado em linguística pela escola Superior Pedagógica do Cuanza-Norte.

Edição anterior

O jornalista e escritor José Luís Mendonça, com a obra “Lenda da Mãe África e do Filho que Vendeu o Coração”, venceu a edição 2019 do concurso, tendo o júri na ocasião destacado a linguagem simples e esteticamente bem elaborada que utilizou, bem como pela disposição e apresentação do texto e a maneira como leva o leitor a conhecer e a sentir aspectos relevantes das estórias de África, toda a sua riqueza, grandeza e a essência da sua ancestralidade.