UNITA arrecada 13 milhões de kwanzas para apoiar famílias vulneráveis

UNITA arrecada 13 milhões de kwanzas para apoiar famílias vulneráveis

As declarações da fonte foram confirmadas ontem pelo porta-voz da UNITA, Marcial Dachala, que informou que o valor arrecadado será aplicado na compra de produtos da cesta básica e de material de higienização. 

Admitiu ter sido feita uma boa safra, tendo enaltecido a pronta intervenção dos 52 deputados que, segundo ele, não hesitaram em responder ao apelo do líder do partido, que também é legislador na Assembleia Nacional. 

O responsável informou que, brevemente, o Grupo Parlamentar da UNITA vai realizar uma conferência de imprensa, em que deverá apresentar oficialmente o resultado desta campanha interna de solidariedade. Segundo Marcial Dachala, os produtos deverão ser canalisados para todas as províncias do país, por intermédio dos secretariados províncias, que os farão chegar aos destinatários. 

A fonte informou que cada deputado contribuiu com metade do seu salário base, perfazendo um total de 13 milhões de kwanzas. 

A fonte avançou ainda que o gesto poderá continuar, caso a situação da Covid-19 persistir no país, e a UNITA, por intermédio do seu Grupo Parlamentar, vai fazer o que estiver ao seu alcance e acudir as famílias com dificuldades de sobrevivência. 

Adiantou que a decisão de contribuir para as famílias faz parte da responsabilidade social deste partido, cuja acção foi sendo desenvolvida mesmo em tempo de guerrilha. 

Disse ainda que, antes da Covid-19, a UNITA sempre se juntou à causa dos mais necessitados, oferecendo géneros alimentícios, roupa usada, calçados, instrumentos de trabalho, utensílios de cozinhas e outros meios. 

Recordou que, desde Julho de 2015 que a UNITA, na altura liderada por Isaías Samakuva, vem fazendo várias doações de bens diversos às comunidades assoladas pela seca e pela fome, na Huíla, Namibe, Cunene e Cuando Cubango. 

Fez saber que a intervenção deste partido no seio das comunidades nesta fase não significa substituir o papel do Governo, mas responder, por outro lado, ao apelo lançado pelo Presidente da República, João Lourenço, no que tange à solidariedade de repartir com os que têm pouco ou nada. 

Entretanto, a fonte recusou-se a avançar a quantidade de toneladas de bens alimentares e material de bio-segurança que serão adquiridos no mercado local com o dinheiro arrecadado.