UNITA apela aos Estados Unidos e ONU a protegerem os cidadãos

UNITA apela aos Estados Unidos e ONU a protegerem os cidadãos

O apelo decorre na sequência da trágica morte do afro-americano George Floyd, por asfixia, por um polícia do Mineapolis, nos Estados Unidos da América, no dia 25 de Maio do ano em curso. 

Num comunicado enviado a OPAÍS, ontem, o Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política (CPC) deste partido apela às autoridades americanas em particular e às Nações Unidas, em geral, a tomarem uma posição que salvaguarde a integridade física, as liberdades e garantias de todos os cidadãos. 

No comunicado, a UNITA refere que a protecção da integridade física deve abranger a todos, “sem olhar para o tom de pele, origem, credo ou religião”, que actos como os que provocaram a morte de Floyd, devem ser desencorajados e os seus actores  responsabilizados civil e criminalmente.  

A UNITA exprime igualmente a sua repulsa ante comportamentos similares que têm ocorrido em Angola nesta fase, onde as forças de lei  e  ordem têm  usado excesso  de força causando igualmente vítimas mortais. 

Na nota, a força política do país repudia e condena veementemente o  acto  que  vitimou  George  Floyd,    “um cidadão que nada fez para merecer tão cruel destino em pleno Século  XXI”, naquela que é  considerada uma das maiores democracias do  mundo, refere numa das passagens. 

Segundo ainda a UNITA, a “horrenda morte de Georges Floyd” deve merecer uma unânime condenação de todos os africanos, e acrescenta que   em   plena   era   de   globalização   as   manifestações   racistas   e   outras   semelhantes encontrarão um vivo repúdio da humanidade. 

Na nota, o partido liderado por Adalberto Costa Júnior afirma ainda que o  mundo  acordou  com um manto  de  horror  no  passado  dia  25  de  Maio de  2020, causado  pelo  hediondo  assassinato  do  afro-americano  George  Floyd, por motivações raciais, cujo funeral se realiza hoje. 

A UNITA recorda que o aludido acontecimento ocorre na sequência de outros que a nação americana   vai registando, o que levanta uma onda de revoltas por todos os defensores da vida, da justiça social, da liberdade   e   da   igualdade,   fundamentos   plasmados   na Declaração Universal   dos Direitos  do Homem das  Nações  Unidas de  que os  Estados  Unidos  são  membro permanente do seu Conselho de Segurança. 

O partido do “galo negro” diz ainda que vem acompanhando com preocupação esta situação e, tal como já o fez saber aquando das manifestações de racismos ocorridas em Abril último na República Popular da China.