OMS continua a ser melhor esperança do mundo para combater pandemias, diz media dos EUA

OMS continua a ser melhor esperança do mundo para combater pandemias, diz media dos EUA

O texto intitulado “Não deixe a OMS. Fortaleça”, divulgado no Sábado, diz que, enquanto o mundo enfrenta a pandemia mais séria do século, “os Estados Unidos estão a retirar-se da única organização internacional equipada para liderar esse esforço”.

Em Maio, o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que o seu país estava a “encerrar” o seu relacionamento com a OMS, dias após a Casa Branca, numa carta ao director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ameaçar tornar permanente o congelamento temporário do financiamento dos EUA e reconsiderar a sua participação na organização.

A retirada do país da organização “deixará os Estados Unidos e o resto do mundo numa posição muito pior ao enfrentar as ameaças à saúde como esse coronavírus”, aponta o texto, observando que algumas coisas não podem ser feitas apenas pelos Estados Unidos.

“Foi somente através da OMS, por exemplo, que os cientistas norte-americanos puderam visitar a China para ver em primeira mão a resposta do país ao coronavírus”, destaca, acrescentando que “a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional canalizou grande parte do seu financiamento para a resposta à pandemia por meio da OMS exactamente por esse motivo”.

“Isolar os esforços de saúde pública só acrescentam confusão e complexidade a uma resposta à crise que já está desesperada por uma melhor coordenação”, alerta o artigo.

O número global de casos do novo coronavírus chegou a 8 milhões, nesta Segunda-feira, com mais de 500 mil mortes, segundo dados compilados pelo Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins.

Os Estados Unidos foram os mais atingidos, com 2.110.791 casos e 116.090 mortes, segundo os dados.