As obras de recuperação e construção de infraestruturas da cidade do Lubango foram iniciadas em Junho de 2017, custaram aos cofres do Governo Central um total de USD 212.682.926,83 USD (Duzentos e doze milhões, seiscentos e oitenta e dois mil, novecentos e vinte e seis e oitenta e três cêntimos).
Na também conhecia como Praça da Sé, as obras incidiram na reposição do tapete asfáltico, passeios, lancis, bancos, dois lagos artificiais e algumas árvores.
Segundo o programa traçado pelo Governo Provincial da Huíla, e chegado à redacção de OPAÍS, a inauguração acontece no princípio da noite de amanhã (Sábado).
O mesmo programa refere que ainda no Sábado serão também entregues as chaves da Sé Catedral do Lubango, que foi totalmente reabilitada sem se alterar o padrão arquitectónico original.
Munícipes recomendam harmonia entre betão e espaços verdes
Os munícipes do Lubango, mostram-se satisfeitos com a nova imagem do centro da urbe, fruto da requalificação que se observa desde o ano de 2017.
Maurícia Kapamba diz que a cidade do Lubango aos poucos começa a reconquistar a mística de cidade jardim, com a requalificação que se tem vindo a observar.
“Não há uma comparação possível daquilo que foi esta praça, em relação ao passado, mas o que foi feito aqui ainda não é tudo, precisa de mais zonas verdades, sobretudo neste jardim” disse.
Rodrigues Martins disse que o visual que hoje a cidade do Lubango apresenta deve-se ao empenho do Governo, no entanto, ainda há muito por fazer para garantir a sua manutenção.
“Eu não sei se as obras já estão terminadas, mas é necessário que se coloque alguns eco-pontos para se garantir a manutenção do saneamento básico, bem como a colocação de balneários públicos para os utentes deste jardim” recomendou.
Já Elena David, engenheira ambiental, diz que o património público foi totalmente reestruturado, no entanto, é preciso, agora, apostar na educação ambiental dos citadinos.
“É um património completamente reestruturado, tem um impacto visual ambiental muito agradável, para aquilo que é o impacto na visão dos munícipes. Nos resta simplesmente ter uma educação ambiental que seja proporcional ao nosso comportamento para a guarnição deste bem público. Foi feita uma parte arquitectónica muito bonita, apesar de que o aspecto ambiental, que é o verde, não estar muito evidente. Talvez devamos aguardar pela época chuvosa para ver como que vai ser o contraste arquitetónico com o ambiental natural” explicou.
João Katombela, na Huíla