O Banco Mundial (BM) deverá providenciar, este ano, empréstimos na ordem de 50 mil milhões de dólares norte-americanos para 48 países da África Subsaariana, incluindo Angola.
A carteira inclui projectos e programas em áreas como agricultura, comércio e transportes, energia, educação, saúde, água e saneamento.
Este valor, de acordo com uma nota entregue à imprensa, ontem Quarta-feira, representa cerca de um terço de toda a carteira do BM.
Este volume de financiamento é quase o dobro do que a região beneficiou há 10 anos, de acordo com o documento do BM que dá conta da reestruturação do seu departamento para a África, que conta agora com duas vice-presidências para os países da África Ocidental e Central, e África Oriental e Austral.
Em relação às duas vice-presidências, o BM diz que faz parte dos esforços contínuos do Grupo para alinhar os recursos com as prioridades.
Conforme a instituição, pretende-se ajudar a impulsionar as reformas e políticas necessárias para um crescimento sustentado e com uma ampla base, aliviar a pobreza e elevar o nível de vida das pessoas no continente.
A região foi liderada, desde 2018, por Hafez Ghanem, que hoje assume as funções de Vice-presidente para a África Oriental e Austral.
Para a África Ocidental e Central foi nomeado Ousmane Diagana, um cidadão mauritaniano com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento ao serviço do BM desde 1992.
Como Vice-presidente para a África Ocidental e Central, Ousmane Diagana irá liderar o trabalho estratégico, analítico, operacional e de conhecimento do BM na África Ocidental e Central.