Lobito pode ganhar primeiro matadouro

Lobito pode ganhar primeiro matadouro

Segundo a directora da Repartição Municipal da Agricultura e Pescas, Maria Francisco, a cidade do Lobito não possui, actualmente, um matadouro, sendo que as autoridades locais prevêem erguer a primeira infra-estrutura do género na Zona Alta, para que os criadores de gado e proprietários de talhos melhorem os métodos de abate de animais.

“No passado, o Lobito já tinha um matadouro no bairro Alto Esperança, que já não reúne condições”, lembrou Maria Francisco, que vê agora boas perspectivas para a concretização deste projecto, que só não saiu do papel ainda devido a limitações financeiras.

Sem avançar os valores do investimento nem a capacidade de abate prevista, a fonte indicou apenas que o futuro matadouro municipal do Lobito irá dispor de condições recomendáveis para a conservação da carne bovina, suína e de outros animais, de maneira a corresponder às exigências dos consumidores no quesito qualidade.

A responsável admite que a falta de um matadouro apropriado para o abate de animais compromete, muitas vezes, a qualidade da carne vendida, sobretudo no mercado informal da comuna da Canjala.

Assim, a directora da Agricultura apela aos consumidores a terem cautela e prevê que o matadouro irá facilitar a actividade dos criadores de gado do município, em caso de necessidade de abate dos seus animais para a venda de carne.

Finalmente, a directora da Agricultura no Lobito anunciou outro projecto de instalação de um posto sanitário animal na Zona Alta, visto que o único existente está localizado na Restinga, o que obriga os munícipes a percorrerem grandes distâncias para a vacinação dos cães, gatos e macacos.

O município do Lobito conta com mais de 15 mil cabeças de gado bovino concentradas, sobretudo, na comuna da Canjala.