A declaração foi pronunciada durante o encontro realizado no anfiteatro do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, sobre a Estratégia de Exploração dos hidrocarbonetos.
“Enquanto a nossa presença na OPEP não ferir os interesses estratégicos do nosso país, não creio que haja necessidade de sairmos” defendeu o Ministro, tendo salientado que os interesses do país estão e estarão sempre acima de qualquer outro interesse.
Para o governante, neste momento de crise é necessário olhar para as soluções que resolvam o problema comum de todos os produtores de petróleo. “Foi a OPEP que no momento mais difícil serviu de plataforma para ajudar a resolver a situação”, salientou.
A presença de Angola, que ocupa a vice-presidência desde Janeiro deste ano, tem sido de equilíbrio entre o que se passa a nível internacional, e os nossos interesses nacionais, confirma Diamantino Azevedo.
“Se for melhor para a indústria dos petróleos mantermo-nos na OPEP, continuaremos. Caso contrário, teremos a hombridade de propor a quem de direito a nossa saída”, assegurou o ministro.
Apesar de reconhecer que nesse tipo de Organizações os maiores produtores são os que têm mais peso, o dirigente acredita que isto não significa que os pequenos não tenham de preservar a sua idoneidade.
“Estamos conscientes de que se não houver uma união, os preços podem ir lá pra baixo, o que será pior para nós”, concluiu.