O novo relatório da Deloitte diz que cresceu a utilização dos meios electrónicos para pagamento e movimentação de dinheiro. O cartão de plástico está em crescendo, o que tem inúmeras vantagens.
Porém, o mesmo relatório fala da diminuição do número de agências bancárias no país, fala também da concentração das agências em três ou quatro províncias. O que significa que até no dinheiro as assimetrias nacionais são gritantes.
O consumo, claramente, é desigual em Angola, o que não deveria acontecer em democracia económica. Claramente que a queda nas agências bancárias acontece mais nas áreas rurais, onde ainda não se massificou o dinheiro plástico, do que nos grandes concentrados urbanos.
A imagem, é clara: uma população urbana cada vez mais com transacções electrónicas e uma população rural ainda com o dinheiro de papel cada vez mais escasso, por falta de bancos, de financiamento, de rendimentos. No mesmo país, cada lado com o seu dinheiro, o seu consumo, a sua integração tecnológica.