Editorial: Governo, Parlamento, IURD

Editorial: Governo, Parlamento, IURD

Os pastores e bispos brasileiros da IURD passaram os últimos tempos numa ofensiva mediática que não poupou nada. Queixaram-se até de falta de contraditório na imprensa angolana, quando os seus meios e espaços de comunicação não se lembraram do contraditório dos “rebeldes”.

Politizaram a questão num jogo de pressão em que se esqueceram que a IURD não é o Brasil, por muito que aquele país tenha agora um Presidente que lhes tem simpatia. Esqueceram-se também que não são Angola, nem os seus “rebeldes” são Angola.

É fácil ler os recados, é para pessoas nas estruturas do Governo e do partido que governa se dirigem as mensagens, além de tentarem manter os fiéis do seu lado.

Angola está atenta, à espera de ver se vai prevalecer a lei e a sua soberania, ou interesses pessoais e partidários de quem vai ter de decidir sobre o conflito na IURD. Que se não repita do Dia do Fim.