Vários dirigentes desportivos mantiveram ontem o não ao Comité Olímpico Angolano (COA) e as federações no que concerne a sugestão de se adiar as eleições referentes ao ciclo olímpico 2020/2024.
O COA e as federações, após uma reunião, concluíram que devem remeter a proposta de adiamento às eleições ao Ministério da Juventude e Desportos, alegando à COVID-19 e outras razões.
Deste modo, os dois órgãos aguardam pela resposta do ministério presidido por Ana Paula Sacramento e Carlos Almeida, antigo campeão africano pela selecção sénior masculina de basquetebol.
Em Benguela, o vice-presidente cessante da Associação Provincial de Futebol, Luís António, adiantou que a posição do COA e das federações não tem nexo.
O responsável fez saber que se o argumento é a COVID-19, há outras formas de se realizar os pleitos eleitorais e não adiar.
As novas tecnologias de informação permitem que se faça isso sem se deslocar nesta fase da pandemia mundial.
O antigo director para a política desportiva e candidato à presidência da Federação Angolana de Futebol (FAF), António Gomes, referiu que não há motivos para se adiar e espera que o Ministério da Juventude e Desportos saiba decidir.
Aliás, houve várias reuniões não ouve esse argumento, agora que falta um mês para as federações (Setembro) se levanta a questão da COVID-19.
Por sua vez, o presidente cessante da FAF, Artur Almeida, defende o bem vida, logo as questões devem ser analisadas com muitas cautelas.
Artur Almeida, que falava à imprensa, disse que os encontros e reuniões nem sempre devem ser feitos por videoconferência.
No Huambo, o presidente da Associação Provincial de Futebol, Alcides Domingos, referiu que não se deve brincar com a verdade desportiva.
A posição tomada pelos dois órgãos não pode ser levada em conta, porque as novas tecnologias de informação ajudam, disse o dirigente desportivo.
O vogal do COA, Mário Rosa de Almeida, fez saber que não é uma decisão, mais sim uma proposta que vai ser analisada pelo Ministério da Juventude e Desportos.
Por isso, é importante esperar e ver o que se vai decidir sobre o assunto que está em caixa alta no país nos últimos dias.