Na verdade, para a dimensão do país, da sua população e dos seus problemas, os funcionários públicos angolanos são ainda poucos. Mas temos o problema da dimensão da economia, do dinheiro disponível. Não há como pagar as necessidades. Isto para não falar das qualificações.
Mas, porque o dinheiro é pouco, adensa-se a corrupção.
Como o dinheiro é pouco, há funcionários de instituições estatais que ficam anos sem salários, como é o caso dos funcionários da administração do Kilamba Kiaxi trazido na página 10 da presente edição.
E como o dinheiro é pouco, há ainda o caso em que enfermeiros de um centro de saúde numa centralidade nova ocupam parte do seu tempo na limpeza das instalações. Há que repensar, reinventar, refazer muita coisa.