Por: João Maurício
Samba
Começa hoje em todo o país mais uma nova fase da situação de calamidade pública, com novas medidas tomadas pelo Executivo para que se reduza o nível de contágio da COVID-19.
Também não estou contente com o que nos foi dado, sobretudo por causa do radicalismo das medidas apresentadas pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida. As multas irão continuar.
Os testes serão comparticipados, caso alguém prevarique e fure a cerca sanitária em direcção a uma província em que não tenha autorização. São várias as medidas.
Mas é importante que se diga o seguinte: as pessoas só serão multadas se violarem o que foi estabelecido, caso contrário as suas vidas serão as mesmas, embora nesta época excepcional existam coisas que não possamos fazer.
Temos que compreender que este momento não é o ideal, nem o que desejaríamos. Mas se não continuarmos a velar pelas nossas vidas, enquanto há saúde, teremos que fazê-lo de outra forma caso a COVID 19 nos bata a porta.
Os países que conseguiram, no mínimo, inverter o quadro são aqueles cujas populações têm demonstrado disciplinados e responsáveis.
Os mais indisciplinados, sobretudo aqueles em que os seus executivos não tiveram esta capacidade, estão a pagar caro. Olhemos para o Brasil e os Estados Unidos.
O número de mortes é assustadora e a falta de leitos nos hospitais entristecem todo o mundo. O meu apelo vai no sentido de os meus irmãos angolanos olharem para este combate como algo possível, mas que só será possível caso estejamos todos unidos e cientes de que as medidas que vão sendo tomadas é para o nosso bem.