SIC revela que inspector das Finanças do Cuanza- Sul foi morto por causa de AKZ 2 milhões

SIC revela que inspector das Finanças do Cuanza- Sul foi morto por causa de AKZ 2 milhões

Rodrigo Eduardo foi interpelado por um grupo de seis marginais, em finais de Maio último, no momento em que seguia em companhia de um dos seus colaboradores, na sua viatura de marca Hyundai, modelo Elantra, no numa das ruas do bairro Gesso, no município do Cazenga. Os marginais, empunhando armas de fogo, anunciaram o assalto e retiraram da viatura pasta contendo a quantia financeira acima mencionada.

Os marginais, empunhando armas de fogo, anunciaram o assalto e retiraram da viatura pasta contendo a quantia financeira acima mencionada.

“Foram surpreendidos por marginais que seguiam em duas motorizadas, munidos de armas de fogo, do tipo AKM, cano serrado, pediram ao financeiro para desligar a viatura”, frisou Fernando de Carvalho.

Segundo o oficial de investigação criminal, o inspector da Delegação Provincial das Finanças do Cuanza-Sul tentou resistir ao assalto e um dos marginais reagiu de forma enérgica, efectuando um disparo que atingiu a região do tórax, causando a morte no local. Sem específicar se o autor do disparo está entre os detidos, anunciou que os operacionais do SIC continuam a trabalhar no sentido de localizar e capturar os outros três integrantes do grupo que se encontram em fuga.

Em declarações à imprensa, esclareceu que os três são cidadãos nacionais, com idades compreendidas entre os 20 e 24 anos de idade. Neste momento, estão indiciados na prática dos crimes de associação criminosa, posse ilegal de arma de fogo, roubo qualificado e homicídio voluntário.

Preso suposto assassino de Chinho

Sob custódia do SIC está também, há vários meses, um cidadão nacional, cujo nome não foi revelado, alegadamente envolvido no assassinato do ex-jogador da Selecção Nacional de Futebol, João dos Santos de Almeida, mais conhecido por Chinho.

O ex-jogador foi morto à tiro em Julho do ano passado no bairro Sapú, município do Kilamba Kiaxi, em Luanda.

Fernando Carvalho esclareceu que não tornaram pública a detenção do mesmo, na data, para não comprometer a investigação, uma vez que os operacionais do SIC trabalhavam afincadamente para deter os demais foragidos.

Garantiu que as investigações continuam, porém, o processo já foi remetido ao magistrado do Ministério Público junto do SICLuanda, em Fevereiro último.

Por outro lado, justificou também a demora com o registo de casos de Covid-19.

“Só não apresentamos o acusado de ter assassinado o Chinho, porque começou logo a acontecer a situação da Covid-19”. O oficial superior do SIC descartou a existência de qualquer indício de envolvimento de efectivos deste órgão do Ministério do Interior neste crime que chocou a sociedade, pela forma barbara como foi cometido.