Depois de, num primeiro momento, ter atribuído as mortes a uma “peripneumonia contagiosa” , o ministro da Agricultura e Pescas, António Francisco de Assis, disse esta quarta-feira(2) que “erros técnicos na acomodação” dos animais estiveram na base das mortes de 105 das mil e 500 cabeças de gado bovino, provenientes da República do Tchad.
Falando no município de Ambaca, província do Cuanza Norte, António da Assis ressalvou que foi a falta de infra-estruturas adequadas nas fazendas de colocação, medicamentos e falta de sistemas científicos de quarentena dos animais, que vitimaram os animais.
O ministro que visitou a vila de Camabatela, afirmou que as mortes desses animais, se deveram também à falta de metodologias, de treinamento, rigor e de responsabilidade por parte dos criadores.
“Nós temos problemas estruturais sérios no país como a falta de medicamentos, vacinas, laboratórios e de veterinários, mas estamos a corrigir estes erros. Como por exemplo as pessoas para receberem o gado deveriam previamente serem preparadas e isso não aconteceu”, garantiu.
Entretanto, o chefe do departamento provincial do Cuanza Norte do Instituto do Serviço de Veterinária, João Alfredo, é citado pela Angop como tendo dito, num momento precisado, que os animais começaram a morrer logo após a sua chegada naquele município, depois de terem estado em quarentena, no complexo agro-pecuário da Quiminha, província de Luanda, onde foram submetidos a análises laboratoriais para saber do seu estado sanitário.