Governo disponibiliza lotes para infraestruturas sociais e comerciais na centralidade do Zango-5

Governo disponibiliza lotes para infraestruturas sociais e comerciais na centralidade do Zango-5

O Executivo, por via da Empresa de Gestão de Terrenos Infraestruturados (EGTI), procedeu, ontem, a apresentação à imprensa de um conjunto de lotes destinados a construção de infraestruturas e equipamentos sociais e comercias na centralidade do Zango-5. Actualmente, uma das grandes preocupações dos moradores daquele concentrado urbano tem sido a falta de serviços e equipamentos sociai e comerciais, o que tem obrigado os populares a percorrerem longas distâncias, fora do perímetro, a procura de serviços.

Porém, com a disponibilização destes lotes, a directora de marketing da EGTI, Jaqueline Coelho, disse que se pretende resolver o problema dos habitantes daquela centralidade construída numa área de 416 hectares. Ao todo, Jaqueline Coelho fez saber que estão disponíveis 74 lotes, sendo 13 para o uso misto, 8 para serviços públicos, 6 para saúde e 21 lotes para o comercio. Foram ainda disponibilizados 3 unidades para lazer, 8 para equipamentos públicos e dois lotes para igrejas.

De acordo com a técnica, actualmente já existem muitas solicitações de espaços para a construção de diversos tipos de serviços e infraestruturas naquela zona habitacional que dispõe, nesta primeira fase, de um total de 7 mil e 964 apartamentos. Relativamente aos acessos, a directora de marketing e vendas da EGTI disse que está se a trabalhar para que o processo de acessibilidade dos potenciais investidores seja mais simplificado e menos burocrático de formas a permitir uma concorrência justa. “A semelhança do que fizemos no Kilamba, aqui também estamos a simplificar os acessos.

Todos podem concorrer, submetendo o tipo de projectos à nossa direcção para a devida avaliação e eventual aprovação, caso esteja tudo dentro das exigências definidas”, apontou. A centralidade do Zango-5 foi inaugurada, oficialmente, em Dezembro do ano passado pelo Presidente da República, João Lourenço.

Construída no sudeste de Luanda, no município de Viana, a centralidade dispõe de vivendas isoladas e geminadas com três quartos e edifícios com dois e três pisos. A primeira fase de venda das casas foi dirigida apenas a trabalhadores da função pública e empresas públicas. Até ao momento, o número de casas habitadas é de mais de três mil do total de 7.964 unidades.