A unidade fabril, que custou aos cofres do Estado cerca de 78 milhões de dólares, foi desenhada a pensar no excedente de tomate que se estraga nos campos do Dombe-Grande, um dos maiores produtores desta hortícola. Nesta comuna, OPAÍS soube que a titularidade da unidade fabril já passou da esfera do Ministério da Agricultura para o das Finanças para consequente privatização.
Uma fonte no Ministério da Agricultura e Pescas revelou, sob anonimato, que o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) estaria já a trabalhar no processo de privatização da fábrica, tendo em conta a pretensão manifestada pela Aliança Empresarial de Benguela de que Adérito Areias é presidente.
Apesar das dezenas de milhões de dólares investidos na fábrica, a unidade fabril, construída há seis anos numa zona potencialmente agrícola, nunca chegou a funcionar devido a vários condicionalismos, de entre os quais o energético. Se, por um lado, os…