O documentário intitulado “Angola 45 Anos de Independência”, que retrata entre aspectos culturais, turísticos e políticos do país, é exibido, hoje, na VII edição do “Festival o Cubo de Cinema Independente em Língua Portuguesa”, que decorre desde Quarta-feira (11), em Lisboa, no formato online, em consequência da pandemia.
Em Luanda, a Associação Angolana dos Profissionais de Cinema e Audiovisual (APROCIMA), em virtude da parceria com o festival, vai proceder à transmissão do filme em directo, no espaço da Fundação Arte e Cultura, na Ilha de Luanda, a partir das 18 horas.
A narrativa da película com cerca de 28 minutos é dominada pela vida e carreira do cantor e compositor Elias Dya Kimuezu, que faz uma síntese das principais acções que ocorreram desde 1975 no sector cultural, neste trabalho realizado por Francisco Keth, Óscar Gil como supervisor e Rui Garção como produtor executivo e responsável pela pesquisa.
O músico e compositor Tonito faz também uma abordagem sobre o contributo da música no processo de Independência do país, da relevância das mensagens transmitidas nas canções, que apelavam os cidadãos para o nacionalismo e o procedimento de denúncias sociais (desigualdades) que, segundo ele, mobilizou a população.
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O documentário inclui depoimento da coreógrafa Ana Clara Guerra Marques, que fala, entre outros assuntos, da origem de alguns estilos dançantes exibidos no Carnaval, enquanto o historiador e antropólogo Filipe Vidal aborda sobre a internacionalização das artes plásticas e dos vários temas retratados nas canções angolanas desde o período colonial.