Editorial: A cesta básica

Editorial: A cesta básica

Num dia de apresentação do Orçamento Geral do Estado para o próximo ano na Assembleia Nacional, a ministra das Finanças, Vera Davis, foi a convidada da Televisão pública de Angola para explicar aos angolanos sobre os números e o que se pretende para 2021.

por mais bonitos que sejam os números, ao cidadão comum, o que interessa saber é até que ponto terá acesso a mais emprego, comida, água, serviços de saúde e educação. E a questão da cesta básica tem sido a mais premente, tendo em conta a alta de preços que se observa em produtos como o arroz, açúcar, leite, farinha de milho, óleo e massa alimentar. duas frentes parecem estar já identificadas pela governante e o próprio Executivo.

Sendo uma interna, assente no aumento da produção, e uma segunda que passe pela disponibilização de divisas, que só se conseguirá caso se arrecade mais. Na verdade, são aspectos com os quais nos vamos debatendo há anos, mas que devem merecer sempre uma atenção especial. A fome não espera. de igual modo, é preciso percebermos que a riqueza de um país está ligada aos esforços daqueles que compõem a sua força activa.