A titular da pasta da Acção Social falava à margem da conferência sobre “A promoção da mulher em Angola – conquistas e desafios”, realizada ontem pela sua instituição, em Luanda.
O confinamento das famílias e outras medidas de restrições decorrentes do Estado de Calamidade trouxe outros problemas sociais e económicos como o aumento de casos de violência doméstica, abuso sexual a menores, desestruturação familiar, causada pela redução de emprego e a fuga à paternidade.
A fuga à paternidade e a violência com maior incidência nos centros de aconselhamento familiar, representando mais de 80% dos casos registados, a par desta, outras situações também têm preocupado o Executivo.
Nesta senda, a ministra apela à intervenção e colaboração de todas as forças da sociedade no sentido de sensibilizar os membros das famílias e comunidades, a enveredar por comportamentos positivos, que perpetuam os bons exemplos, hábitos e costumes, com vista a reduzir a exposição das vítimas, assegurar a protecção e promoção dos seus direitos.