O fracasso dos Palancas

O fracasso dos Palancas

Caro coordenador do jornal O PAÍS, saudações e votos de uma óptima Quinta-feira! Por ser angolano e amante do futebol, estou triste, há muito tempo, com o comportamento competitivo da Selecção Nacional. Esta semana, agudizou-se mais ainda a minha esperança ao perderem para o Congo Democrático, no Estádio 11 de Novembro, em Luanda, depois do empate, sem golos, em Kinhsasa. Por esta razão, não atribuo culpas à equipa técnica, porque a falta de rodagem competitiva contribuiu para a derrota e o consequente afastamento do CAN 2022 nos Camarões. Posto isto, Angola vai somente cumprir calendário, porque, no grupo a Gâmbia e o Gabão lideram com sete pontos cada. O Congo Democrático é o terceiro com cinco, ao passo que Angola é o último com um ponto. O fracaso dos Palancas Negras impõem também uma reflexão profunda da Federação Angolana de Futebol (FAF), sobretudo nesta fase em que Artur Almeida foi reconduzido à presidência para o ciclo olímpico 2020/2024.Artur Almeida tem a obrigação de criar políticas para devolver a alegria aos Palancas e aos adeptos, porque a seca já leva muito tempo, uma vez que já fomos felizes e até ao Mundial de 2006, na Alemanha, marcamos presença.