Membro da IURD há quase 10 anos, o ex-empresário explicou que o método usado por pastores e bispos para retirarem o seu dinheiro foi por via das ‘correntes de fogueira santa’, durante as quais terá sido coagido a participar, por pastores, depois que a sua mãe e uma das irmãs morreram, em pouco tempo, por doença.
O cidadão, que solicitou o anonimato por acreditar que os bispos da IURD são protegidos por altas figuras do Estado, disse que os 700 milhões lhe foi sendo tirado paulatinamente, através de entrega de dinheiro ao vivo e transferências bancárias, em contas da Igreja, nos bancos BFA e BIC, cujos comprovativos (alguns) remeteu a OPAÍS.
Depois de lhe terem retirado os valores, o interlocutor disse que a atenção dos bispos e pastores virou-se para a sua viatura top de gama, uma Toyota Land Cruiser V8, avaliada em 50 milhões de Kz e a residência situada em Viana, avaliada em 250 milhões de Kz.
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1 Comentário
Lemos Ganga Qua, 2 Dez 2020 às 07:28
Acredito ter havido muita falta de atenção da parte dos crentes. Entregar todos bens citados na peça para receber o quê de volta? O quê queriam ter a mais em relação a estes bens? Viver no céu creio que não. As questões de saúde tem solução em medicina moderna e não em almas ou espíritos. A ser verdade, as pessoas precisam de aprender com factos idênticos vividos no passado. Acredito haver necessidade de se investigar melhor este problema se não é assunto.E tratando-se de um empresário?