Em entrevista ao jornal OPAÍS, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, não descartou quaisquer possibilidades de, no âmbito das leis vigentes no país, os jovens que, na Quinta-feira, à margem da manifestação contra o desemprego, o aumento do custo de vida e as autarquias, profanaram a estátua de Agostinho Neto virem a ser responsabilizados judicialmente.
A vandalização ocorreu durante a manifestação dos jovens activistas que se concentraram no largo Primeiro de Maio, em Luanda. Durante o acto, os manifestantes escalaram ao de cima a imagem de Agostinho Neto, proferindo palavras ofensivas e gestos violentos cujas imagens viralizaram nas redes sociais.
Segundo o ministro, no âmbito das normas do Código Penal, há disposições legais que podem vir a ser despoletadas para que os jovens manifestantes venham a ser responsabilizados pelo abuso e vandalismo à figura do Primeiro Presidente da Republica, António Agostinho Neto.
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1 Comentário
Fernando Sebastião chissende Sáb, 12 Dez 2020 às 16:52
Saudações calorosas de um filho da Pátria que, haverá de voltar (um dia). Sinceramente, não entendo o excesso de zelo que nossos líderes (africanos no compto geral), em particular, a nossa amada e querida Angola, nos últimos meses, todos nós, salvo erro, acompanhamos de forma repugnante, o triste ocorrido nós E.U.A e um pouco pela Europa, acirradas manifestação com o slogan “Black Lives Manter”. E muita gente subiu, pinchou ( o que não sou a favor), estátuas e outros monumentos tidos como, axiologico e, é aí aonde eu quero chegar. Não vimos, ouvimos ou sei lá o quê, líderes dos mesmos países a se preocuparem tanto com tais atos, diga-se de passem que, antes, solidarizaram-se, ainda que timidamente, com o objeto motivacional de tais atos, cá entre nós (angolanos, mesmo estando na diáspora), a única coisa que, nossos líderes, que não são Estadistas, só viram homens sem respeito, vandalos e por aí se escorre, é muito triste, quando nenhuma autoridade se solidariza com o passamento físico de uma pessoa, sem necessariamente ser seu entrequerido, mas era um cidadão da mesma pátria que, como muitos outros, descontente com a governança de um líder atrelado á sua segueira, inflada nas caixas de ressonância de seus caciques, chegar e chamar nomes que até, como pessoa de bem que é, ou pelo menos deveria ou deveriam ser, aparecem sem escrúpulos ofendidos por um grupo de duas ou três pessoas, sem fazer nada demais ao lado daquele que é o maior arauto da independência do país e, dizerem barbaridades, acordemos irmãos líderes. Líderes, ouçam o vosso povo,aqueles que vos delegou uma parte de suas liberdades para que vocês os representassem, coisas que não se vê, ou se… Vê-se muito pouquinho.
Abraços fraternais, de um filho da Kissangua, do funge com súmate e peixe seco, nessas pequenas alinhas, quis compartilhar seu raciocínio sobre o que está a acontecer com os nossos irmãos na nossa terra!