É de hoje.. PIIM

Quando se anunciou aos angolanos o surgimento do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), houve um cepticismo quanto ao seu futuro. Primeiro porque não havia muita segurança, até porque para muitos nem sempre se podia associar algumas questões com aquelas que nos estavam a ser dadas a desejar. No caso do PIIM, são poucas as questões apresentadas e as soluções demonstradas, de igual modo que, cada passo ou acção, nunca estivesse distante. A natureza do PIIM exige de cada angolano um olhar diferente. Tanto é assim que existam sectores que olhem para este assunto como se afastado fosse, quando impõe que cada um de nós se apresente dentro das alternativas criadas e ao dispor.

Quando hoje o próprio Executivo, através dos órgãos judiciais ou não se apresentam como alternativas, está por demais evidente de que passos como os dados agora no Lubango ou noutras partes do interior nunca estiveram distantes.

O caso do Moxico é paradigmático. Não se trata sequer de coarctar direitos, mas simplesmente deixar que cada um tenha uma acção naquilo a que o tempo nos tem reservado. No caso em apreço, dados oficiais apontam que o Moxico tem inscrito no PIIM um total de 105 projectos sócio-económicos, nos nove municípios da província, orçados em mais de AKz 15 mil milhões, com uma execução física a rondar os 38,33 por cento.

Mas, o andamento da gestão e eventuais incumprimentos na contratação de empresas que estão a executar o PIIM estarão a demonstrar alguns problemas a nível dos nove municípios da província. Pelo que se sabe, o magistrado do Ministério Público evitou precisar o número de inquéritos até aqui feitos, mas adiantou que são extensivos aos nove municípios da província do Moxico. Exemplificou que, das diligências feitas, foi possível verificar muitos projectos, nos diferentes municípios.