A grua que foi removida em Maio do corrente ano, teve a “marca indelével” do governador Sérgio Luther Rescova (que morreu no mesmo ano, vítima de doença) e obrigou pelo menos 10 famílias a abandonarem as suas residências, muitas delas terão sido destruídas para facilitar a remoção. A partir do mês de Maio, era suposto as obras de reabilitação e reconstrução das casas afectadas durarem três meses, mas, por conta da Covid-19, a operação arrastou-se.
Para quem já esperou 40 anos e viveu todo este tempo sob o perigo eminente que representava a grua, mais seis meses não faz muita diferença. Foram montados dois guindastes que suportaram a desmontagem do objecto, o que contribuiu para a destruição das 10 casas que agora serão entregues. As famílias, na altura, tinham sido retiradas do local e receberam um valor para arrendar uma casa nas proximidades, até que concluíssem os trabalhos.