Especialista antecipa “crónica de uma morte anunciada” no ramo de seguros em Angola

Especialista antecipa “crónica de uma morte anunciada” no ramo de seguros em Angola

Daniel Sapatero acredita no encerramento de um conjunto de empresas de seguros e de fundos de pensões, por falta de capacidade financeira de solvência, capitais próprios e outros requisitos, mas também por via da futura Lei Geral da Actividade Seguradora

 

O cenário de “crónica de uma morte anunciada”, antecipado por Daniel Sapateiro, é sustentado por uma série de pressupostos, dentre eles “requisitos para abertura, funcionamento e encerramento dos operadores de seguros, com o empoderamento da ARSEG, em termos de análise de mercado, fiscalização e punição dos incumpridores”. Para ele, o mercado segurador angolano que está enquadrado no sistema financeiro, tem uma semelhança com o sistema bancário, que também integra o sistema financeiro. “As cinco maiores seguradoras: Ensa, Saham, Fidelidade, Nossa e Global têm um mercado de 76%, sendo que a Ensa tem sozinha 35% do mercado.

Assim, e de acordo com estes dados, percebemos que 22 empresas (agora, com o encerramento da Garantia Seguros) têm um share de 24%, o que nos pode indicar o cenário de «crónica de uma morte anunciada» de várias seguradoras”, disse. Para precaver os clientes de dissabores, o especialista recomenda a que as pessoas, quando necessitadas de adquirir os serviços de uma seguradora, devam ter conhecimento da sua actividade “para evitar situações em que se sentem duplamente lesados, por um lado pelos danos sofridos e, por outro, quanto à resolução da situação de indemnizações”.

 

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