Os investidores pertencem ao grupo BAOBAB, vencedor do concurso público da antiga empresa África Têxtil, no quadro do programa do governo, de Privatização de Activos do Estado, PROPRIV.
Segundo o grupo, para a sustentabilidade do seu projecto são necessários pelo menos 10 mil hectares de terras aráveis para a produção de algodão.
Esta semana, um especialista em indústria e outro em agricultura trabalham no Cubal, na companhia dos responsáveis dos gabinetes de Desenvolvimento Económico Integrado e da Agricultura, Pecuária e Pescas, respectivamente, Samuel Maleze Quinda e José Gomes.
Maleze Quinda, do Desenvolvimento Económico Integrado, disse, após reunião de trabalho com o administrador local, Paulino Banja, que “a efectivação deste desiderato vai garantir a ocupação de muitas famílias de camponeses e assegurar a empregabilidade e a sua renda”.
“Estão cá para um estudo e ver até que ponto Benguela tem potencialidades, já que há informações de ter havido produção de algodão em tempos idos”, disse, acrescentando que também fizeram o mesmo trabalho em Malanje e Cuanza-Sul.
Por essa razão, frisou o responsável, resolveram contactar as autoridades locais para ver até que ponto os camponeses estariam dispostos a abraçar esse desafio. Enquanto isso, no município do Caimbambo, 55 camponeses das comunas de Catengue, Cayave, e Canhamela beneficiaram de insumos agrícolas, no sentido de procurarem aproveitar a terra na segunda fase que tem início neste mês de Fevereiro, num gesto da administração.
Para o administrador municipal, José Cambiete, estes insumos foram adquiridos localmente para se contrapor o actual momento de estiagem, já que a primeira época da campanha 2020/2021 está comprometida pela seca que se assiste.