“Spoken Mais The Poetry Show” estreia na Sexta no Zap Cinema

“Spoken Mais The Poetry Show” estreia na Sexta no Zap Cinema

O espectáculo “Spoken Mais The Poetry Show”, realizado pela produtora Arte Sem Letra, estreia-se na Sexta-feira, 26, às 18 horas e 30 minutos, no Zap Cinemas, do Shopping Avennida, do Morro-Bento

O projecto, que será apresentado ao vivo, surge da necessidade de dar maior consistência às apresentações, bem como promover a poesia falada em Angola, neste formato.

Kiaku Zambo, CEO da Arte Sem Letra e director executivo do espectáculo, explica que o projecto consiste na apresentação performática e textual de um grupo de quatro artistas.

Trata-se de William Ribeiro, Irene A´mosi, Nzola Kuzedíwa e Fernando Carlos, que têm experiências internacionais e que, fruto de uma proposta feita pela nossa agência, aceitaram o desafio de formarem, então, um grupo de Spoken Words (poesia falada), que passarão a apresentar diversos espectáculos, com o foco nesta modalidade, em performance elaborada e colaborativa.

A fonte garantiu, ainda, que os formatos do género já são promovidos noutras realidades. “Nós, aqui, vamos nos lançar, pela primeira vez, com esse tipo de formato, de modo a que as pessoas possam olhar para o Spoken Word, isto é, possam olhar para a poesia performática, com a mesma matriz, com o mesmo cariz que se olha para grandes shows e grandes plataformas de música, essa é a dinâmica que queremos trazer com este espectáculo”, afirmou.

Um conceito novo

Kiaku Zambo argumentou que as pessoas virão algo ‘descomunal’ aos olhos do público que for assistir ao vivo ao espectáculo. “Tudo parte do conceito do evento. The Poetry Show poderá trazer essa diferença, partindo do pressuposto do próprio conceito, enquanto grupo. Nós vamos trazer, pela primeira vez, um grupo”, sublinhou.

Prosseguiu, dizendo que “as pessoas estão acostumadas a ver as ‘batalhas’ de Spoken Word, ou ver recitais simples. Nós vamos trazer um grupo que fará isso. A segunda são as performances colaborativas. Vamos ter muitas e muito interessantes. Também vamos implementar uma forma de comunicação diferente e envolvemos um conjunto de estruturas, que visam dar sustentabilidade e novidade para este show”, aclarou.

Processo de produção

O responsável pela produção do espectáculo garantiu que não tem sido fácil o trabalho, apesar de estarem já neste processo há algum tempo. Todavia, Kiaku Zambo justificou que há o lado bom de tudo isto. “Tem sido um verdadeiro desafio, nós estamos a trabalhar na produção deste formato no país, há algum tempo, especificamente, desde o final do mês de Setembro do ano passado é que começamos com o processo de pré-produção”, aclarou.

Avançou que o trabalho tem sido prazeroso e desafiador, atendendo às exigências e contornos registados diariamente e que, acima de tudo, “temos amado esse processo, porque conseguimos chegar com a poesia onde não se conseguia antes”.

Expectativas e adesão

Em virtude da experiência que se está a ter com a projecção do espectáculo, o CEO da Arte Sem Letra afirmou que se está a ter boa expectativa para o dia do evento, sendo que tem havido um bom feedback do público, ao ponto de haver a possibilidade de a sala preencher a sua lotação.

“Tudo indica que sim, também temos vindo a trabalhar arduamente, de modo a conseguir lotar a sala. Temos algumas pessoas que já adquiriram os seus ingressos e muitas tantas que já fizeram a reserva, mas nada melhor que deixar essa surpresa falar para nós no dia”, concluiu.

Perfil da produtora

A Arte Sem Letra, criada a 26 de Março de 2017, é uma micro-empresa de produção e gestão de espectáculos culturais alternativos. Desde 2018, realiza, anualmente, o concurso Slam Tundavala, na Zap Cinemas. Realizou o concerto acústico do rapper MCK, em 2019. Em 2020, exibiu o concurso Slam Tundavala no canal Vida TV. Já trabalhou com muitos outros artistas angolanos e, por conta disso, actualmente conta com um conjunto de colaboradores e parceiros, como a 5 Mendes, Zap Cinemas, Mokongo Atlier, etc.

Valdimiro Graciano