Carta do leitor: O lixo não pára de crescer em Luanda

Carta do leitor: O lixo não pára de crescer em Luanda

Saudações, caro coordenador do jornal O PAÍS. Espero que esteja bem de saúde. É com muita satisfação que volto a escrever para o vosso jornal. Hoje irei falar sobre o aumento de lixo em várias artérias da província de Luanda. Então, vamos lá!

Falou-se que o governo provincial iria redobrar esforços para que o lixo possa ser reduzido de modo a se evitar, igualmente, o surgimento de doenças, nomeadamente paludismo e cólera.

A governadora de Luanda, Joana Lina, prometeu que iria trabalhar arduamente para que a situação voltasse ao normal. Mas, a verdade é que o lixo continua a dar o ar da sua graça. Não pára de aumentar, facto que tem vindo a agastar os cidadãos de Luanda. Não estou aqui para apontar o dedo ao governo.

Pretendo apenas perceber o porquê de o governo continuar em silêncio. Não queremos mais doenças. Boa parte dos cidadãos não tem condições financeiras para dirigir-se a uma clínica. Em virtude disto, peço ao governo desta província que dê a cara. Eu sempre acreditei no elenco de João Lourenço. Compreendo que a situação é difícil. Mas, as coisas não devem continuar assim.

Jorge Miguel, Cazenga