Associações prometem novo “ataque” à mesa da assembleia-geral da FAF

Associações prometem novo “ataque” à mesa da assembleia-geral da FAF

Depois de a mesa da assembleia-geral da Federação Angolana de Futebol (FAF), liderada por Mota Liz, ter “chumbado” a solicitação das associações provinciais para a realização de uma assembleia-geral extraordinária, de modo a marcar um novo pleito eleitoral na FAF, o presidente do Conselho Jurisdicional da Associação Provincial de Futebol (APFL) de Luanda, Cândido Rafael, garantiu que não cruzarão os braços

O presidente do Conselho Jurisdicional da Associação Provincial de Futebol de Luanda (APFL), Cândido Rafael, garantiu, ontem, ao jornal OPAÍS, em nome das nove associações provinciais, que haverá, esta manhã, uma reunião via Zoom, por forma a se abordar o “chumbo” da mesa da assembleia-geral em face da carta do pedido da convocatória da assembleia-geral extraordinária para a marcar novas eleições FAF.

Cândido Rafael assegurou que participarão na reunião um total de nove associações.

Apesar da recusa do presidente da mesa da assembleia geral da FAF, Mota Liz, Cândido Rafael fez questão de sublinhar que as associações provinciais não irão cruzar os braços.

Aliás, alertou que a “família do desporto rei” no país continuará a pressionar a mesa da assembleia geral de modo a ceder ao pedido das associações para que haja a realização de uma assembleia-geral extraordinária, uma vez que o pleito eleitoral realizado em Novembro de 2020 decorreu sob fortes suspeitas de fraude por parte da comissão eleitoral, que declarou Artur de Almeida e Silva como vencedor da lista B com 70 votos a favor, batendo a concorrência de Nando Jordão, que amealhou 59 votos, António Gomes, 29 e José Macaia, 8 votos.

“Até a próxima Segunda-feira, as associações darão o próximo passo com a entrega de uma nova carta à mesa da assembleia-geral da Federação Angolana da modalidade”, reiterou. Na óptica de Cândido Rafael, o momento que o órgão que rege o futebol angolano enfrenta, nesta altura, não é das melhores. Por esta razão, urge a necessidade de haver uma assembleia-geral extraordinária, por forma a se definir o futuro da Federação que continua entregue à sua sorte, o que tem vindo a agastar a “família do desporto- rei”.

Recorde-se que, ontem, a mesa da assembleia-geral da FAF, chumbou a proposta de mais de seis associações de futebol no que respeita à convocação de uma Assembleia- Geral Extraordinária, de acordo com um comunicado a que este jornal teve acesso.