São Jair I do Brasil

São Jair I do Brasil

O Brasil ajoelha! O povão reza! Mas tanta devoção no coração do povo irmão dá vontade de chorar. Sua excelência é declarada demente, pensa mais na grana que na gente. Entre o louco e o profético, entre apoiadores e odiadores ele se apresenta: “São Jair primeiro do Brasil“. Terá coisa pior que Monarquia?

Acha que é areia de mais pro caminhão dele? Mas agora não tem jeito sair de baixo mermão, fala o Rio! O Messias virou president. O capitão Messias. Melhor Jair se habituando, lembra?

Cala a boca e fica quieto! Tá com cu não mão no meio da pandemia? Toma cloroquina, entra no pau de arara e guenta! Todo o mundo sabia que bicho e rachadinha não eram páreo pro poker do centrão. Temer era melhor que estocar vento? Agora guenta…

E ele tá sem rumo! Poucos generais e muito capitão! Mas não tem nada novo aqui. Nas Agulhas já era assim. Pergunta pro coronel Carlos Alberto Pellegrino como era o capitão. Ele explica! “Tinha a intenção de liderar os oficiais subalternos, no que foi sempre repelido, tanto em razão do tratamento agressivo dispensado a seus camaradas, como pela falta de lógica, racionalidade e equilíbrio na apresentação de seus argumentos”. Lógica, racionalidade e equilíbrio! Opa!

Mas na fúria de lavar a alma da corrupção de sempre valeu tudo! Moro baralhou o povo e jogou o Brasil no colo dele. Da favela pro Planalto Central!

Mas hoje a areia não é mais da baixa fluminense, é do Brasil inteiro e o caminhão tá cheio. Não guenta mais pandemia, mais ministro chapa, mais negacionismo, mais gerir o país como se fosse boleto de rachadinha carioca.

Tá puto com ele! Mas você já sabia! Sabia que em 7 mandatos o deputado federal aprovou dois projetos uma emenda. E já tinha uma cloroquina. Então se chamava “fosfoetanolamina” e ficou conhecida como a pilula do cancêr. Tal como agora testes demonstraram não ter qualquer efeito contra a doença. Era só crença!

Mas ele tá aí. Gerindo o Brasil, apostando no ódio. Se alimentando dele. Pedindo ódio de volta pra poder louvar Ustra, botar a tropa na rua e se vitimizar até ao golpe. Vamos deixar? Bolsonaro está se aproveitando da pandemia para encobrir a sua incompetência. E a gente na caindo no conto do vigário!

Bolsonaro não se combate com ódio. Ele se alimenta dele. Cada insulto é uma vitamina. Cada injúria uma nova pauta. Cada afronta uma nova desculpa, Demonizar Bolsonaro é um exercício muito perigoso. É preciso parar.

POR: José Manuel Diogo