EUA investe mais de USD 360 milhões para o combate à malária em Angola

EUA investe mais de USD 360 milhões para o combate à malária em Angola

No âmbito do combate à malária, o governo dos Estados Unidos apoiou com mais de USD 360 milhões o nosso país, que serviram para a aquisição e distribuição de mais de 4,5 milhões de redes mosquiteiras tratadas com inseticida de longa duração, compra e distribuiu cerca de 24 milhões de testes rápidos da malária, entre outros

O apoio visou ainda a compra de mais de 34 milhões de doses e medicamentos anti maláricos e 4 milhões de doses e medicamentos preventivos para mulheres grávidas em benefício das famílias angolanas, de acordo com uma nota da embaixada dos EUA que chegou a nossa redacção.

O documento diz que a iniciativa do Presidente dos EUA para a luta contra a Malária, maior fonte de recursos financeiros a nível dos parceiros internacionais que apoiam o combate à malária em Angola, trabalha em estreita parceria com o governo e o povo angolanos na prevenção e controlo da malária reflectidos na redução, pela metade, das mortes por malária desde 2006.

Com a assistência proveniente daqueles Estados foi também possível proteger cerca de 6 milhões de famílias através da pulverização residual intra-domiciliar e facilitou o aperfeiçoamento e capacitação técnica de cerca de 63.000 profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento da malária e na prevenção da malária na gravidez.

“Os Estados Unidos continuam empenhados na luta contra a malária e continuarão a trabalhar com o Governo de Angola no aumento do acesso aos serviços de prevenção e tratamento para uma população mais saudável que possa contribuir para o desenvolvimento económico do seu país”, disse a embaixadora dos Estados Unidos de América, em Angola, Nina Maria Fite.

A Iniciativa do Presidente dos EUA Malária para Luta contra a Malária (PMI) apoia 24 países parceiros, na região da África subsaariana e 3 programas na região do Grande Mekong no Sudeste da Ásia, visando o controlo e eliminação da malária.

Liderada pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), é implementada em conjunto com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a iniciativa investe em intervenções contra a malária economicamente viáveis e de base científica que comprovadamente salvam vidas.