E assim…Fome e soluções

E assim…Fome e soluções

Há alguns dias que se agudizam as informações dando conta da situação calamitosa em que se encontram centenas ou milhares de cidadãos angolanos nas regiões dos Gambos e outras por causa da falta de alimentos.

Insistentemente, por mais que não nos agrade ou pontifique naquilo a que se apodou chamar de fakenews nos últimos tempos, vão proliferando informações de diversas entidades dando como certa a existência de uma catástrofe intramuros, o que seria, para estes, talvez, amenizada com a intervenção do Programa Alimentar Mundial (PAM).

A crise que se vive hoje evidencia, sobremaneira, uma realidade existente há alguns anos, com uma crise de falta de água que se vai agudizando ao longo dos últimos anos. Durante os dois primeiros anos do Presidente João Lourenço, foi intenso o empenho para se reverter a situação que se vive ainda no Sul de Angola, sendo notória a aquisição de meios, a abertura de furos e também a apresentação de projectos de infra-estruturas, algumas das quais de grande índole que iriam reverter o quadro dantesco que vivemos.

O agudizar da situação, nos últimos dias, faz com que cresça de algum modo movimentos que contrariam a existência dos esforços que vão sendo feitos pelas próprias autoridades. Saberão as próprias autoridades governamentais com que paus irão construir as suas próprias canoas. Porém, quem acompanha terá, com certeza, visto ou ouvido o envio de várias comitivas para o interior com meios, alimentares e outros, para se atender as populações do Sul de Angola.

Todas as semanas, a partir de Luanda, são vistos camiões a partirem para as províncias do Namibe, Benguela, Cunene, Cuando Cubango e outras com bens alimentares e outros para acudir as populações. Haverá quem olhe para os meios como insuficientes, mas, a julgar pelos meios, é importante que se demonstre também os benefícios.

Embora existam centenas ou milhares de indivíduos em situação de penúria, como tem sido divulgado energicamente, são vários os exemplos que demonstram, sem receios, os apoios que sendo feito pelo Executivo, particularmente naquelas áreas em que neste momento se esperava não existir mais cidadãos angolanos a padecerem por falta de alimentos.

Faltará alimentos, pode ser que sim, embora regularmente são levados às populações mais carenciadas vários apoios. Tendo em conta as reclamações que vão surgindo, tornou-se imperioso que o próprio Executivo aumente sobremaneira a informação sobre o que tem sido feito para se atenuar o sofrimento das populações mais vulneráveis no Sul e noutras partes do país.

São anunciados com regularidade a partida de meios para as zonas necessitadas, algumas das quais naquelas que são apontadas como críticas. Os meios são provenientes do próprio Executivo e outras das organizações que se vão destacando nesta luta, como o Grupo Técnico Empresarial, que deste o primeiro momento se manteve ao lado das autoridades. Embora muitos discordem, por razões várias, é imperioso que o próprio Executivo também publicite que tem feito em prol dos angolanos das regiões mais afectadas.