Carta do leitor: Muitos doentes mentais nas ruas de Luanda

Carta do leitor: Muitos doentes mentais nas ruas de Luanda

Caro coordenador do jornal O PAÍS, saudações e louvo o regresso do vosso título ao papel à Sexta-feira, parabéns!

Nos últimos dias, o número de doentes mentais nas ruas da cidade de Luanda e arredores vai aumentando consideravelmente.

Penso que as autoridades devem, enquanto o pior ainda não aconteceu, tomar medidas preventivas sobre o assunto.

Os doentes mentais não são responsáveis pelos seus actos civis e criminais, uma vez que estão fora das suas faculdades mentais.

Por esta razão, é importante haver medidas que visam provar a circulação dos mesmos, de modo a não perturbar a convivência em sociedade.

Respeito os doentes mentais, porque são humanos como qualquer um, mas a diferença reside na forma de agir e pensar.

Actualmente, os doentes mentais são vistos em parques, mercados e escolas a andarem, muitas vezes, sem roupa.

Em tempos, numa unidade bancária privada, entrou um doente mental e acto contínuo meteu a agência em alvoroço.

O doente mental não queria sair e dizia que, se o tocassem, partiria os vidros e outros haveres no interior da agência.

Mas os guardas tiveram todo o cuidado, com muita calma, de o convencerem a deixar o espaço sem o uso da força.

Muitos clientes, no local, desfizeram-se da agência, porque sabiam dos perigos que corriam, uma vez que o mesmo anda fora das suas faculdades mentais, por isso todo o cuidado é pouco…

Por: Jacinto Rasgado, Maianga